quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Como interpretar os desenhos das crianças

  O desenho pode ser, na infância, um canal de comunicação da criança e seu mundo exterior. Segundo os psicólogos da Unidade de Desenvolvimento Psicológico e Educativo de San Salvador, por ética, só uma pessoa especializada, como alguns psicólogos, pode interpretar os desenhos, seguindo protocolos estabelecidos para esse fim.

O especialista deve levar em conta a condição biográfica e familiar da pessoa que desenhou, bem como sua história pessoal, que servirá como marco de referência de quem está fazendo o desenho. Além disso, é necessário levar em conta que um desenho é importante, mas não define tudo. É uma expressão de sentimentos e de desejos que podem ajudar a saber, por exemplo, como se sente a criança a respeito da sua família, sua escola, etc. Através dos desenhos das crianças, pode-se observar detalhes que para uma pessoa adulta pode passar despercebido. O desenho pode ser, na infância, um canal de comunicação entre a criança e seu mundo exterior. A primeira porta que a criança abre o seu interior.

Formas de interpretação do desenho infantil

Existem algumas pistas que podem orientar os pais sobre o que diz o desenho do seu filho. No entanto, são puramente orientações. Segundo a especialista canadense, Nicole Bédard, o desenho diz muitas coisas. Exemplos:

Posição do desenho – Todo desenho na parte superior do papel, está relacionado com a cabeça, o intelecto, a imaginação, a curiosidade e o desejo de descobrir coisas novas. A parte inferior do papel nos informa sobre as necessidades físicas e materiais que pode ter a criança. O lado esquerdo indica pensamentos que giram em torno ao passado, enquanto o lado direito, ao futuro. Se o desenho se situa no centro do papel, representa o momento atual.

Dimensões do desenho - Os desenhos com formas grandes mostram certa segurança, enquanto os de formas pequenas parecem ser feitas por crianças que normalmente precisam de pouco espaço para se expressar. Podem também sugerir uma criança reflexiva, ou com falta de confiança.

Traços do desenho - Os contínuos, sem interrupções, parecem denotar um espírito dócil, enquanto o apagado ou falhado, pode revelar uma criança um pouco insegura e impulsiva.

A pressão do desenho - Uma boa pressão indica entusiasmo e vontade. Quanto mais forte seja o desenho, mais agressividade existirá, enquanto as mais superficiais demonstra falta de vontade ou fadiga física.

As cores do desenho – O vermelho representa a vida, o ardor, o ativo; o amarelo, a curiosidade e alegria de viver; o laranja, necessidade de contato social e público, impaciência; o azul, a paz e a tranquilidade; o verde, certa maturidade, sensibilidade e intuição; o negro representa o inconsciente; o marrom, a segurança e planejamento. É necessário acrescentar que o desenho de uma só cor, pode denotar preguiça ou falta de motivação.

Esses tipos de interpretação, são apenas uma pincelada dentro do grande mundo que é o desenho infantil. Não devemos generalizá-los. Cada criança é um mundo, assim como as regras de interpretação do desenho infantil. Se alguma coisa te preocupa no seu filho, e se for necessário, busque um especialista.

por Pablo Zevallos
Guia Infantil.com

sábado, 21 de agosto de 2010

Web 2.0

Manual de ferramentas da Web 2.0 para professores

O livro “Manual de ferramentas da Web 2.0 para professores” foi lançado no Encontro sobre Web 2.0, em  2008, na Universidade do Minho, mais acredito  que o assunto ainda seja bem oportuno e atual.

Este manual contém informações muito práticas sobre a utilização das ferramentas tratadas nos diversos wokshops a que os participantes tiveram acesso durante o evento.

Em cada capitulo desta publicação você encontra  a contextualização de cada ferramenta, explicando como criar um espaço online e abordando a sua utilização nas práticas educativas.
Para obter essa publicação, clique aqui.

Abraços,
Maristela

Boa leitura!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Folclore

BRINQUEDO CANTADO



Uma das atividades físicas mais aplicáveis à recreação das crianças é, sem dúvida, o brinquedo cantado. Em todas as partes do mundo, ao passarmos por uma rua, onde crianças brincam despreocupadamente, é comum ver-se, de maneira natural e espontânea, a utilização do brinquedo cantado, em qualquer das suas formas.

No Brasil, esses brinquedos cantados sofreram a influência das músicas do elemento português e do africano, ameríndios e, em menor proporção, de outros povos.

Considerando-se, entretanto, o fato inegável de que cada povo tem a sua índole própria, os brinquedos cantados, de origem tão diversificada, vêm sofrendo variações, deformações e transformações lentas, mas seguras, apresentando-se, em nossos dias, com um cunho eminentemente nacional.

ATIVIDADE:  Sentados em círculo, passando um objeto (pequeno) para o colega do lado, ao ritmo da canção. Em zigue, zigue, zá, batem o objeto no chão, sem passá-lo e repete.
  
ESCRAVOS DE JÓ

Escravos de Jô

Jogavam caxangá

Tira, bota.

Deixa o zambelê, ficar.

Guerreiros com guerreiros

Fazem zigue, zigue, zá 2x

 
ATIVIDADE: Sentado em círculo quatro crianças cantarão fazendo gestos com as mãos.

 
EU COM AS QUATRO

Eu com as quatro

Eu com ela

Eu sem ela

Eu por cima

Eu por baixo

Eu coma as quatro



BRINCADEIRAS TRADICIONAIS INFANTIS


A brincadeira tradicional infantil, uma das representações folclóricas, baseada na mentalidade popular, se expressa, sobretudo, pela oralidade, é considerada como parte da cultura popular. Neste sentido, a brincadeira tradicional é uma forma de preservar a produção cultural de povo num certo período histórico.

As brincadeiras tradicionais infantis são fontes enriquecedoras enquanto resgate da cultura e prática do lúdico na constituição de grupos.

Podemos citar algumas brincadeiras:

AMARELINHA: desenhe no chão um diagrama como este que está ai embaixo. Quem for jogar lança uma pedra, mirando no número 1. se acertar, pula num pé só no número 2 e depois no 3. em seguida, pula colocando um pé no número 4 e o outro no 5 e assim até chegar no número 10.

Começa tudo de novo, só que dessa vez, tem de mirar a pedra no número 2 e pular num pé só direto no número 3. E assim vai a brincadeira, até que o jogador erre e passe a vez para o próximo companheiro. Quem sai do jogo, quando volta, começa de onde errou.

Você também pode jogar amarelinha sozinho. Quando errar comece do número 1.

 
PASSA-ANEL: As crianças devem ficar em roda, com as palmas das mãos juntas. O professor pega o anel e com as mãos juntas, vai passando entre as mãos das crianças de uma a uma., deixando o anel na mão de uma delas, tendo o cuidado de não deixar ninguém ver, e pergunta: - O anelzinho voou, voou, , caiu nas mãos de quem?

Quem descobrir continua a brincadeira no lugar da educadora. Se alguém descobrir, acriança que está com o anel continua a brincadeira.
 
PEGADOR: A educadora faz unidunidê para escolher o pegador. Quem for escolhido deve ser o pegador. A criança corre atrás da turma e aquela que for pegar vai iniciar a brincadeira.

UNIDUNIDÊ, SALAMÊ MINGUÊ.

O SORVETE COLORIDO

O ESCOLHIDO FOI VOCÊ.

 
PIQUE COM BOLA: Formar um círculo com todas as crianças, com espaço entre elas. Uma será escolhida para ficar no meio do círculo com uma bola. Dado o sinal, a criança jogará a bola para qualquer colega e em seguida sairá do seu lugar. Este toma a bola, corre para o centro do círculo e continua a brincadeira.
 
ESCONDE-ESCONDE: escolha um lugar para ser o pique e quem vai ficar nele. O jogador escolhido fica de costas e de olhos fechados no pique, contando até o número combinado.

Enquanto isso, o resto do grupo tem de se esconder. Quando termina de contar, o jogador procura os companheiros. Quem está escondido tem que correr até o pique para se salvar. Quando encontra alguém , o jogador que está procurando tem de voltar ao pique e dizer onde é que viu o companheiro. Se o jogador encontrado chegar ao pique antes do perseguidor, ele se salva. O primeiro que for pego é o perseguidor na próxima jogada. Se todo mundo for salvo, a brincadeira continua com o mesmo perseguidor.
 
DANÇA DA CADEIRA:
Objetivo: Reconhecer a escrita de seu nome dentre a escrita dos nomes de todos os colegas.

Materiais: Fichas com a escrita de todos os nomes ( uma para cada nome ) e cadeiras.

Procedimentos:

 O professor propõe às crianças que façam um círculo com as cadeiras.

 Depois distribui as fichas com os nomes para que as crianças fixem as nas cadeiras.

 Inicia-se a dança das cadeiras onde ao término da música cada um deverá sentar na cadeira onde consta a ficha com o seu nome.

Sugestão de Avaliação: Realizar a brincadeira diversas vezes sempre trocando as cadeiras de lugar.
 
CABRA-CEGA: todo mundo forma uma roda e fica de mãos dadas. Quem for escolhido para ser a cabra-cega fica com os olhos vendados e vai para o meio da roda. A cabra tem de agarrar alguém da roda, que não pode ficar parada: quem estiver do lado para onde a cabra estiver indo foge, quem está do outro lado avança. Se a cabra-cega for esperta, consegue pegar alguém que está atrás dela.

Se a corrente da roda quebrar, o jogador que estiver do lado esquerdo de quem soltou a mão fica a cabra, e a brincadeira começa de novo.
 
Atividades:

1. Crie junto com os alunos um cartaz escrito “Se você for capaz, conte o que você gosta de brincar mais?”. Instigue os alunos a falarem sobre as brincadeiras de que mais gostam. Escreva no cartaz os nomes das brincadeiras citados por elas.

2. Ao lado dos nomes das brincadeiras o aluno vai desenhar a sua brincadeira predileta.

3. Convidar os pais para um dia de “Brincadeiras Folclóricas na Escola” em que pais e filhos brincam juntos.
 
EU VI UM JACARÉ: as crianças ficam em roda, de mãos dadas, e no centro da roda fica uma criança abaixada, que será o jacaré. A roda vai girando e as crianças vão cantando:

EU VI, EU VI UM JACARÉ!

SERÁ QUE ELE PEGA O MEU PÉ?
 
Ao parar a música, as crianças soltam as mãos, e o jacaré tenta pegar um colega da roda, que deve dar três pulos para trás, de maneira que o jacaré não o alcance.

Caso o jacaré não consiga pegar a criança, antes que ela dê os pulinhos, ele voltará para o centro da roda e a brincadeira começará de novo. Quando o jacaré conseguir pegar qualquer criança que está na roda, ela será o seu substituto.

LENCINHO: as crianças ficarão dispostas em um círculo. A professora estará com um lenço (pedaço de pano) nas mãos que será jogado para cima. Ao comando da professora será feito atividades de expressão até que o lenço caia no chão.

Sugestões de atividades: chorar, sorrir, gritar, bater palmas, assoprar...


COLOCAR NA LATINHA: com uma latinha em cima da cabeça, o aluno terá uma pedrinha, feijão, etc... à sua frente, deverá colocá-lo dentro da latinha sem deixá-la cair.

Variações: colocar uma colher, mudar a latinha de lugar.
 
O TÚNEL ESCURO: venda-se os olhos do aluno. Ao sinal, deve transpor o túnel, com o objetivo de não tocar nas linhas.
Por Daina Maia





quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Governo Lança Programa Piloto de Educação Financeira nas Escolas Públicas

O primeiro projeto oficial de educação financeira nas instituições de ensino públicas de nível médio do país começa no próximo dia 9. O piloto do programa será implantado em 450 escolas da rede do governo nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Distrito Federal, Ceará e Minas Gerais.

A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos órgãos reguladores do Sistema Financeiro Nacional –Banco Central, CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) e Susep (Superintendência de Seguros Privados)– e conta com o apoio de outras entidades públicas e privadas, como a BM&FBovespa e a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Enquanto durar o programa, mais 450 escolas serão monitoradas como grupo de controle para comparação e medição de resultados, porque é intenção do governo também entender qual é o impacto da educação financeira do estudante na vida da sua família.

O projeto tem como objetivo ensinar crianças e jovens a tomar decisões de consumo e investimento e a planejar o futuro. Não haverá a criação de uma disciplina específica de educação financeira, mas o tema será abordado como parte dos conteúdos de diferentes áreas, como português e matemática.
Denyse Godoy

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Educação com os pés na nossa cultura


Vamos falar de cultura, vamos falar de folclore.

"Folclore é o conjunto de coisas que o povo sabe, sem saber quem ensinou". ( Xavier). 

O professor deve saber aproveitar o atraente, rico e variado mundo do folclore, como fonte inesgotável de motivação didática e de elevada importância pedagógica.

Um  trabalho significativo  com o folclore  deverá ser desenvolvido através da parceria  com a comunidade escolar... isto mesmo  as crianças e  suas a famílias, estendendo-se à vizinhança  são peças fundamentais para uma aprendizagem significativa do assunto. Desta maneira, o trabalho pode ser regionalizado, valorizando as manifestações culturais do local em que o aluno vive.  
Saci, Iara, curupira... E as lendas da localidade em que o aluno está inserido? E a culinária típica da sua comunidade? E as danças regionais?

Não estou dizendo aqui que conhecer de maneira macro a cultura  não seja importante. Mais sim,  que  às vezes o aluno passa por anos de escolarização sem ao menos conhecer  as manifestações culturais do seu  entorno. E claro, valorizá-las tal e qual elas merecem. Este trabalho é fundamental para que o aluno sinta que ele também é produtor de uma cultura.

 Para quem mora no Vale do Aço, segue abaixo links com acesso a alguns materias sobre o folclore da região:
Depois postarei aqui algumas sugestões de brincadeiras e jogos folclóricos que achei bem bacana para ser trabalhado em sala.

Abraços e até...
Maristela